A carência do financiamento imobiliário é uma das ações que Caixa Econômica Federal fez para dar proteção ao setor da construção civil. O empreendimento sente os efeitos devido à crise da pandemia de coronavírus. A medida é para pessoas físicas e jurídicas.
De acordo com a instituição, mais de 5 milhões de famílias poderão ser beneficiadas e mais de 1,2 milhão de empregos preservados. A carência do financiamento imobiliário será de seis meses, para novos contratos.
Ou seja, pessoas físicas que adquirirem imóveis novos com financiamento da Caixa e empresas construirão imóveis financiados pelo banco. E só pagam a amortização e juros a partir do sétimo mês.
Mas para poderem se enquadrar na carência, construtoras precisam se comprometer a não demitir e a proteger seus funcionários.
Tanto quem já é cliente Caixa quando novos inscritos receberão este benefício social. Assim, contempla desde os financiamentos do programa Minha Casa Minha Vida até aqueles financiados pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).
Este que pode ser usado também por quem utiliza o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) no financiamento habitacional.
Como conseguir carência no financiamento imobiliário
Como já citado, o benefício social está disponível para pessoas físicas e jurídicas, mas com particularidades para cada. Veja quais:
Para quem já tinha financiamento ativo
Pessoas físicas com financiamento habitacional ativo têm a opção de alongar o pagamento das prestações por três meses. A medida consiste em pausar pagamento das parcelas, e também está disponível para todas as linhas de crédito habitacional da instituição.
Contudo, a Caixa ressaltou que quem havia solicitado inicialmente o adiamento das parcelas por apenas dois meses (60 dias) teve o pagamento automaticamente adiado por mais um mês. O benefício atingiu mais de 1,5 milhão de pessoas.
Para solicitar, baixe o aplicativo da Caixa ou pelo 0800 do banco, sem necessidade de comparecimento a uma agência.
Para as empresas
Construtoras que financiam projetos habitacionais com o banco têm a carência de 180 dias para o primeiro pagamento em imóveis novos. E 90 dias os financiamentos em vigor. Todas as linhas de crédito habitacional estão inclusas nessa medida.
Para empreendimentos ativos, as construtoras podem negociar a antecipação de até três meses do cronograma de obras.
Já as empresas com financiamento aprovado, mas que ainda não o haviam utilizado, poderão fazê-l, prorrogando o cronograma das obras sem prejuízo ou qualquer pagamento adicional à Caixa.
Mas se a construtora não optar pela pausa de 90 dias, pode pagar apenas parte dos seus encargos. E para novos empreendimentos, haverá a antecipação de até 20% do financiamento no início da obra.
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